domingo, 19 de junho de 2016

Uma carta de amor

Disse o poeta que as cartas de amor são ridículas. Quem me dera que Deus me desse a capacidade de escrever uma carta de amor ridícula. Mas não, não é por falta de amor, é por transbordar de amor! Sinto que o que sinto não tem palavras que consigam expressar.

Sei que os poetas usam paisagens bucólicas e muitas metáforas para declarar o amor. E se os poetas usam verbos no pretérito mais que perfeito, deve ser porque mais que perfeito é o amor. Sei também que os românticos usam expressões pouco habituais, e falam muito de sensações, usam muitos adjetivos e metáforas em suas cartas de amor.

Será que eu poderia inventar um alfabeto para declarar o meu amor por você? Ou seria melhor tentar expressar o meu sentimento com um desenho ou uma canção?

Um dia talvez eu encontre uma forma de expressar o que sinto por você de forma poética. Mas por enquanto, não tenho maneira mais simples, direta e romântica do que dizer na língua de Camões: "Amo-te"!


Nenhum comentário:

Postar um comentário